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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Passeio ecológico chama à praia do Forte, na Bahia!!
Característicos do exuberante litoral baiano, os coqueiros não são nativos. As palmeiras, trazidas da Índia e da Malásia durante a colonização portuguesa, eram plantadas no país para demarcação da terra.
E a primeira fazenda de coqueiros do Brasil foi formada na região da praia do Forte, a 60 km do aeroporto internacional de Salvador, onde ficam os resorts ecológicos Iberostar Praia do Forte e Iberostar Bahia, controlados pela rede espanhola.
Hoje, em torno dos coqueirais, há remanescentes de mata atlântica, dunas, restingas e manguezais. Antes chamado de Vila dos Pescadores, o centro da praia do Forte é um calçadão com bares, restaurantes e barracas de artesanato.
Para conhecer a história local, há um passeio com início no castelo de Garcia D'Ávila , almoxarife real nomeado pelo governador-geral Tomé de Souza à época das capitanias hereditárias.
O castelo começou a ser erguido em 1551, em um morro a quatro quilômetros da praia do Forte, e é a a mais antiga obra de pedra do país. Abandonado no século 19, o castelo teve parte da edificação saqueada e só sua capela foi preservada.
Em 1981, nasceu a Fundação Garcia D'Ávila, com o objetivo de preservar o local, que tem uma bela vista para a praia. O ponto final do passeio é a capela São Francisco, à beira-mar.
Por sua diversidade marinha, a praia do Forte tem, além dos resorts, atrativos nos tours educativos do Projeto Tamar na vila da praia, onde fica o posto com aquários e tanques para observar tubarões, arraias e tartarugas.
Ali, outro programa de preservação é o Projeto Baleia Jubarte onde, de setembro a novembro, se pode ver as baleias. De julho a outubro há como vê-las de perto nos passeios de escuna.
Como a ecologia é atração, o complexo Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte investe no tema. Entre as ações, a rede espanhola, há cinco anos na região, abriga área de mata que resgata a fauna e flora locais.
Turismo de aventura ganha selo de segurança no Brasil!!
Há cerca de uma década, o boom das atividades de aventura levou turistas a incursões mais profundas pelos cenários naturais do Brasil. Conjugando esportes de ação e atividades contemplativas, o ecoturismo e o turismo de aventura ganharam destaque na preferência dos brasileiros.
Agora, uma iniciativa vem finalmente trazer mais segurança --e tranquilidade-- às práticas que envolvem tanto adrenalina quanto riscos, como rafting, rapel, tirolesa, canionismo e cachoeirismo. Um selo indicará aos turistas que a atividade tem certificação em gestão de segurança.
O "atestado" é parte do programa Aventura Segura, parceria entre o Ministério do Turismo e a Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura). O processo de certificação tem ainda a participação do Sebrae (Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário).
Travessia Ecoturismo/Divulgação
Chapada dos Veadeiros, localizada no Estado de Goiás, oferece diversas atividades de aventura para os turistas, como a tirolesa
Chapada dos Veadeiros, localizada no Estado de Goiás, oferece diversas atividades de aventura para os turistas, como a tirolesa
"O maior problema hoje é ter no Brasil empresas altamente qualificadas competindo com outras de péssimas práticas de segurança, em termos de equipamento e treinamento de pessoal. É difícil para o turista distingui-las", afirma Daniel Spinelli, vice-presidente da Abeta, que existe há cinco anos. "Com a certificação, abre-se um novo patamar de qualidade. E o turista, mesmo não tendo conhecimento técnico, conseguirá diferenciar a boa empresa."
Uma pesquisa encomendada pela associação em 2006 apontou cerca de 2.000 empresas oferecendo atividades relacionadas ao turismo de aventura no país. A Abeta tem 240 associados, que respondem por quase 80% do mercado de turismo de aventura.
Normas
Os selos serão dados para determinada atividade oferecida, não para a empresa e todas as suas atividades. Para obter o certificado, as atividades serão avaliadas por empresas autorizadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Quem oferece as atividades deverá estar de acordo com a norma 15.331 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que pode ser acessada gratuitamente, mediante cadastro, no site da entidade. A Abeta disponibiliza também "manuais de boas práticas" para os empreendedores.
Até o final do ano, o processo deve ser iniciado em alguns dos 16 destinos em 13 Estados que participam do Aventura Segura. A adesão não é obrigatória.
Como parte do processo do Inmetro para habilitação da ABNT Certificadora (divisão da entidade que atua na área de atestação) e da Falcão Bauer --uma espécie de "test drive" com resultado válido--, já foram certificadas as empresas KangoJango, em Socorro (SP), e Alaya, em Brotas (SP).
Conheça os 10 mandamentos do turista de aventura consciente
1 - Peça referências e confira se a empresa que oferece o serviço está formalizada e se tem alvará de funcionamento.
2 - Verifique se a empresa oferece seguro que cubra atividades de aventura e natureza.
3 - Verifique se a empresa conhece e aplica as normas técnicas brasileiras para a atividade que oferece. Pergunte à empresa se ela tem um sistema de gestão da segurança implementado, conforme a norma.
4 - Os equipamentos devem estar em boas condições de uso.
5 - Lembre-se: sempre que tirar os pés do chão esteja de capacete e sempre que entrar na água esteja de colete.
6 - Aja de acordo com as regras ambientais em sua aventura: não faça fogo, não contamine o rio e ande sempre por trilhas demarcadas. Produza pouco lixo e traga-o de volta.
7 - Confira o estado do estojo de primeiros socorros que a empresa está levando e tenha na sua mochila seus remédios específicos.
8 - Seja responsável, conheça e respeite seus limites.
9 - Hidrate-se, alimente-se e mantenha-se aquecido. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo.
10 - Conheça o programa Aventura Segura. Busque empresas aderidas ao Aventura Segura nos destinos.
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